-Dor/inflamação da inserção do tendão do músculo ao periósteo;
- Dor surge de forma progressiva e, por isso, diferencia-se da distensão muscular;
Causas:
- Sobrecarga da articulação sobre a superfície irregular ou dura;
- Desequilíbrios posturais (queda da arcada plantar ou aumento);
- Esforços anormais ou errados;
- Alterações circulatórias locais;
- Hipertonicidade dos músculos Sóleo e Gastrocnêmio;
- Hipotonicidade muscular anterior;
Como controlar:
- Ela pode ser controlada durante a evolução inicial, se o atleta conseguir executar as atividades com o tornozelo um pouco em Dorso-flexão (DF);
- Uma outra forma de evitar essa evolução, é a execução de exercícios de flexibilidade dos músculos Gastrocnêmios e Sóleo durante a prática do esporte;
Tratamento:
Objetivos: - Eliminar a dor e a inflamação, restaurar o equilíbrio e a função local;
Manutenção e Educação Espotiva:
- Alongar os músculos: Tibiais, ísquios-tibiais, Sóleo e Gastrocnêmios antes e após treinos e jogos;
- Crioterapia (massagem com gelo de 5 a 10 minutos de aplicação local, após os treinos e jogos);
Atendimento fisioterápico:
Fisioterapia |
tempo |
observações |
Calor úmido (longa duração) |
± 30 minutos |
↑ circulação e melhorar ٱ álgico |
Massagem Gastroc/Tibiais |
Ativar circulação |
Evitar fricção forte local |
Ultra-som |
5 min. para cada |
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Ionização ou Tens |
± 20 minutos |
Dor e inflamação |
Alongamentos |
30 seg por 30 seg (evoluir para 1 minuto) repetir 4 x cada |
Ísquios-tibiais |
Quadríceps |
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Gastrocnêmios |
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Sóleo |
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Tibiais (pé virado prancha) |
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Exercícios |
10 repet para cada |
Andar em várias posições |
Reforço isotônico dorso-flexão |
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Reforço isométrico dorso-flexão |
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Evoluir |
Bicicleta estacionária |
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FNP para resistência |
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Esfriar (crioterapia) |
15 a 20 minutos |
Somente após a fisioterapia |
Cuidados:
- Erro comum é de friccionar o local com força, ou até com a Massagem Transversal Profunda;
- Manter todo o membro inferior em treinamento de flexibilidade;
- Elevar o salto do calçado na vida diária, evitar esforços desnecessários;
- Utilizar calçados próprios para corrida (amortecimentos);
- Executar os treinamentos, preferencialmente, em superfícies não duras;
- Verificar a possibilidade de utilização de palminhas especiais e/ou ligaduras funcionais para treinos e jogos;
Como podemos observar, o tratamento da Periostite deve seguir uma regra bem definida, pois do contrário o processo de recidivas é quase que certo. E não devemos nos esquecer de que quando ocorrer novamente os desequilíbrios na parte baixa do membro inferior (perna) a dor com certeza retornará.